sexta-feira, 28 de março de 2008

Lula Marques...

..., o cara.
Foto de primeira página da Folha de hoje.
Leonardo Rodrigues

domingo, 23 de março de 2008

Atrético - Na primeira divisão desde 2007

Homenagem do Kibeloco ao 'grorioso'


Pedro Grossi

segunda-feira, 10 de março de 2008

Genuinamente retrô

Para quem já tem certa bagagem, mais cedo ou mais tarde, como em toda e qualquer relação, chega a malfada hora do “vamos dar um tempo”. Anos de estafa e desgaste que dão vazão a reclusões, projetos paralelos, reformulações, mudanças de gravadora e, principalmente, ao desafogo sentimental e à redefinição de concepções. Com os Black Crowes a história não foge desse script, não muito.

O recesso teve início em 2002 e perdurou por cinco anos, os dois últimos dedicados a econômicas apresentações e a dois discos ao vivo no varejo. De volta às gravações no verão do ano passado em Catskill, região montanhosa do estado de Nova Iorque, os corvos agora arrulham livres sob nova formação. Além dos irmãos Robinson, e dos velhos de guerra Sven Pipien e Steve Gorman; Luther Dickinson (ex-North Mississippi Allstars) e Adam Macdougall agora respondem, respectivamente, pelas guitarras-base e teclados de “Warpaint”. E os ares livres de sobras de estúdio e dos males das concentrações de carbono parecem só ter feito bem à banda de Atlanta.

Sem sobressaltos, eles curvam-se ao que de melhor sabem fazer: rock básico embebido até o pescoço de soul e rhythm and blues, quase sem overdubs. Entenda-se, em especial, os três primeiros álbuns, que, por acaso ou não, coincidem com o período de maior sucesso comercial. Os arranjos seguem dominados por guitarras robustas e sibilantes, slides e wha-whas, órgãos, gaitas e instrumentações diversas. As diretrizes de sempre. No entanto, o que lavra a nova investida é um clima mais intimista, de uma tranqüilidade frugal quase inédita. Uma espécie de antídoto de liberdade contra um período atribulado, mas que não é pretexto para digressões dispensáveis.

Pode-se dividir o trabalho em dois blocos distintos. O primeiro, mais “conservador”, divide tocadas mais pesadas com amenidades acústicas estrategicamente interpostas. A saber: o rockão cadenciado de “We Who See the Deep”, o blues rijo de “Evergreen”, “Walk Believer Walk” com seu vigor zeppeliano e, ainda, “Goodbye Daughters of the Revolution”, faixa de abertura, dada a um refrão deliciosamente pop. Entre as baladas, a southern “Oh Josephine”, própria de quem há muito destrincha as discografias de The Band e dos Flying Burrito Brothers, a bela “Locust Street”, que traz bandolins e a influência de Dylan, além da toada-blues “God's Got It”, cover do reverendo Charles Jack - uma das poucas alusões ao gospel da vez.

Já o segundo, concentrado basicamente na parte final, surge num viés mais híbrido e lisérgico. “Movin' On Down the Line”, que joga com psicodelia e a levada característica do grupo, “Wounded Bird”, transitando por um riff no melhor estilo “The Seeker”, do The Who, e “There's Gold in Them Hills”, balada country de melodias de encher os olhos de qualquer fã de Elton John. “Whoa Mule” é o algo mais, que mistura Índia com bluegrass de modo tão natural quanto surpreendente.

Partindo de “Warpaint”, percebe-se que os Crowes já cruzaram a fronteira da mera auto-referência estilística. Estão no caminho certo e seguro do seu “mais do mesmo”. Mas, felizmente, ainda generosos em selecionar e repaginar referências do cancioneiro popular norte-americano (e inglês), não se dando ao ao luxo de abjurar de personalidade. Como se compusessem a trilha ideal de um road movie dirigido pelo “xará” Cameron Crowe. Na dúvida, é sempre uma boa viagem.

The Black Crowes - Warpaint

  1. Goodbye Daughters of the Revolution
  2. Walk Believer Walk
  3. Oh Josephine
  4. Evergreen
  5. We Who See the Deep
  6. Locust Street
  7. Movin' On Down the Line
  8. Wounded Bird
  9. God's Got It
  10. There's Gold in Them Hills
  11. Whoa Mule


Leonardo Rodrigues

sábado, 1 de março de 2008

Odores

Que a Veja é a Veja todo mundo sabe ou deveria. Mas não deixa de ser de bom alvitre checar o dossiê do blog do Luís Nassif. Difícil é sair de lá com o estômago em dia.



Leonardo Rodrigues

Ferrari paraguaia

A notícia já é morna, quase fria. Mas quem é vivo e tem boa memória certamente tem motivos de sobra para suspeitar de ligações excusas entre Jean Todt e a máfia italiana de carcaças paraguaias. E quem, em primeira mão, levou o pato (coelho?) para casa?




Leonardo Rodrigues



Pedro Grossi