
Um filme: Estranha mesmo é a sensação ao adentrar no requintado Shopping da Gávea, local de concorridas casas de teatro e point do elenco da Malhação, para assistir a algo como o autobiográfico “
Um livro: Sempre fui fã de biografias, e este é um filão que parece mais em alta do que nunca. Não li, mas fiquei curioso com “The Measure of a Man: A Spiritual Autobiography”, autobiografia de Sidney Poitier, ainda inédita no Brasil. Mesmo que incorra nos riscos óbvios de uma história crivada pelo próprio ponto de vista, Sidney definitivamente não é o tipo de homem que tenha algo a guardar. Da infância humilde nas Bahamas, passando pela frustração na primeira tentativa de entrar no showbusiness e a glória em romper barreiras raciais e se tornar o primeiro negro a receber um Oscar, por “Lilies Of The Field” ("Uma Vez Nas Sombras”), de 63. Editado em 2000, o livro recebeu nova edição no ano passado, marca do octagésimo aniversário do ator, diretor e ícone - além de um jantar de gala no “Ophra Winfrey Show”.
Um programa de TV: Nem Marta Suplicy, nem Penélope Nova. Nenhuma delas chega perto da sapiência e desenvoltura de Sue Johanson. Do alto de seus 77 anos, esta simpática senhora canadense comanda o "Talk Sex" ("Falando de Sexo"), exibido nos EUA pelo canal a cabo Oxygen e por aqui pela GNT. No programa, sem quaisquer papas na língua nem vulgarismos, Sue responde às dúvidas mais íntimas dos telespectadores. Didática, ela se vale de uma espirituosidade ímpar e dos mais variados aparatos e reproduções genitais. Tudo para que todos os “is” sejam devidamente pingados. Tem coisas que só o tempo ensina. Há mais de trinta e cinco anos ela trabalha como conselheira sexual, possui uma série de livros publicados e é dona da própria marca de “sex toy”, a “Talk Sex Royal Line”.
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